ONGs e políticas neoliberais no Brasil

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O Papel das ONGs no Terceiro Setor e a Reestruturação do Capitalismo é uma análise crítica e aprofundada das organizações não governamentais (ONGs) e sua inserção no chamado “terceiro setor” durante a implementação das políticas neoliberais no Brasil na década de 1990. Resultado de uma pesquisa de doutorado, este livro examina como as ONGs, ao serem promovidas como espaços de participação social, desempenharam um papel ideológico fundamental na execução das políticas neoliberais, colaborando com a privatização de empresas estatais e serviços públicos e na criação de novas regulamentações que favorecem o setor privado.

A obra explora como as ONGs, muitas vezes apresentadas como agentes de “publicização”, na verdade contribuíram para a “desresponsabilização” do Estado em relação às políticas sociais, atuando como um “colchão amortecedor” das contradições sociais geradas pela reestruturação capitalista. Com o apoio de instituições como o Banco Mundial, essas organizações assumiram papéis chave na execução de programas voltados para os mais pobres e marginalizados, enquanto reforçavam a fragmentação dos movimentos sociais.

A autora argumenta que as ONGs, ao focarem em ações individualizadas e específicas, ajudaram a desarticular movimentos sociais mais amplos e a sustentar as dinâmicas de dominação de classe. Este livro é essencial para quem deseja compreender a complexa relação entre o Estado, as classes sociais e as ONGs, e como essa relação moldou o cenário político e social brasileiro nas últimas décadas.

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Análise crítica e aprofundada das organizações não governamentais (ONGs) e sua inserção no chamado “terceiro setor” durante a implementação das políticas neoliberais no Brasil na década de 1990. Resultado de uma pesquisa de doutorado, este livro examina como as ONGs, ao serem promovidas como espaços de participação social, desempenharam um papel ideológico fundamental na execução das políticas neoliberais, colaborando com a privatização de empresas estatais e serviços públicos e na criação de novas regulamentações que favorecem o setor privado.

A obra explora como as ONGs, muitas vezes apresentadas como agentes de “publicização”, na verdade contribuíram para a “desresponsabilização” do Estado em relação às políticas sociais, atuando como um “colchão amortecedor” das contradições sociais geradas pela reestruturação capitalista. Com o apoio de instituições como o Banco Mundial, essas organizações assumiram papéis chave na execução de programas voltados para os mais pobres e marginalizados, enquanto reforçavam a fragmentação dos movimentos sociais.

A autora argumenta que as ONGs, ao focarem em ações individualizadas e específicas, ajudaram a desarticular movimentos sociais mais amplos e a sustentar as dinâmicas de dominação de classe. Este livro é essencial para quem deseja compreender a complexa relação entre o Estado, as classes sociais e as ONGs, e como essa relação moldou o cenário político e social brasileiro nas últimas décadas.

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